quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

The Men Who Stare at Goats



Se encontrar os nomes
George Clooney, Ewan McGregor, Kevin Spacey, Jeff Bridges e Robert Patrick todos juntos é raro, mais raro ainda é encontrá-los (à excepção do Grande “Dude” Lebowsky) a desempenhar os papeis que assistimos em “The Men who Stare at Goats”.

Bob Wilton (Ewan McGregor), repórter, para além de ter problemas de identidade (não sabe o que são Jedis, o ex-Obi-Wan), sente-se deprimido tanto pelo fim do seu casamento como pela falta de sal que tem a sua vida. Desta forma, para remediar todos estes problemas, decide ir para o Iraque procurar a emoção e entusiasmo que a sua vida, insonsa, não tem.
Porém, ainda no Kuwait, aquando do inicio da sua demanda jornalística, dá de caras com Lyn Cassidy (Clooney), um ex-militar de quem Bob já tinha ouvido falar como sendo um “Jedi-Warrior”, um agente dum grupo especial do exército, responsável por fenómenos paranormais, psíquicos e telepáticos.
Clooney, a quem finalmente foi atribuído um papel invulgar, até nem faz má figura como um homem que diz conseguir ficar invisível, ler mentes e atravessar paredes.
Juntos vão para o Iraque e o resto do filme centra-se, acima de tudo, na história do “esquadrão psíquico” do exército. Narrado por Cassidy, ficamos a saber como Bill Django( hilariante, Jeff Bridges) o formou, como Cassidy foi ascendendo enquanto "Jedi" e como Larry Hooper (interpretado pelo Underrated Kevin Spacey) criou uma rivalidade pouco saudável com Lyn.

Apesar do enredo rabiscado no joelho e do guião feito às três pancadas, Grant Heslov dá-nos algo com que rir, mesmo que seja risível de tão ridículo. Fortemente inspirado no trabalho dos irmãos Coen (Bill Django e o Jeffrey Lebowsky têm um pouco mais em comum do que o actor que os encarna),The Men Who Stare at Goats é, acima de tudo, um apelo à paz feito através do cómico, do satírico e do absurdo. Um filme inimigo da seriedade e que promove a filosofia do “Free your mind; broaden your horizons”. Não interessa se faz sentido ou se é real, desde que nos faça rir e sentir bem.
Num bom sentido: muito riso e pouco siso.

Nota Final: 3/5

Q

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